quinta-feira, 19 de junho de 2014

Eugenia uniflora - Pitanga

Eugenia uniflora - Pitanga

  • A pitanga é o fruto da pitangueira, ou Eugenia uniflora L., dicotiledônea da família Myrtaceae. Tem a forma de drupa globosa e carnosa, com as cores vermelha (a mais comum), amarela ou preta . Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho intenso de acordo com o grau de maturação.
Existe outra espécie, homônima a Eugenia uniflora O. Berg, descrita em 1857, e renomeada Eugenia lineatifolia (O. Berg) Mattos em 1993 .
  • Os frutos não costumam ser produzidos comercialmente visto que são frágeis e o transporte os danificam facilmente, porém a planta é cultivada tradicionalmente em áreas domésticas como quintais e propriedades rurais. A pitanga é muito apreciada no Brasil, por ser muito saborosa, além de ser rica em cálcio.
A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, em regiões de clima subtropical. Além do Brasil, as árvores podem ser encontradas na ilha da Madeira em Portugal, América do Sul, América Central, América do Norte e África. Inclui os sinônimos botânicos Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra, Stenocalyx affinis, Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus e Stenocalyx glaber.
  • As pitangas podem ter as cores vermelha, amarela ou preta, além das cores dependentes de seu grau de maturação, como verde, amarelo, alaranjado até a cor vermelho intenso. 
A palavra “pitanga” vem do termo tupi pi’tãg, que significa “vermelho rubro”, em referência à cor mais comum do fruto. Os frutos não costumam ser produzidos comercialmente visto que são frageis e o transporte os danificam facilmente, porém a planta é cultivada tradicionalmente em áreas domésticas como quintais e propriedades rurais. 
  • A espécie Eugenia uniflora faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.
Etimologia:
  • A palavra "pitanga" vem do termo tupi pi'tãg, que significa "vermelho rubro" , numa referência à cor mais comum do fruto. "Pitangueira" é uma palavra híbrida formada pelo termo "pitanga" e pelo sufixo nominativo plural "eira", do latim ariu, que significa "coleção, quantidade, relação, posse" .
Em inglês britânico e norte-americano, o fruto é também conhecido como "pitanga" ou então como brazilian cherry ou surinam cherry ou "south cherry".

Meio Ambiente:
  • As plantas que vivem no meio urbano, numa grande metrópole como São Paulo, sofrem os efeitos da poluição do ar oriunda, principalmente, da grande frota automotiva, que produz uma carga elevada de poluentes gasosos e particulados (CETESB 2004). 
A observação de troncos de árvores que vivem em locais com tráfego intenso, revela a presença de uma camada escura de material particulado, que também se deposita nas folhas. Além dos particulados, estão presentes no ar urbano, elevadas concentrações de gases como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO), que são emitidos diretamente de fontes poluidoras e são classificados como poluentes primários (Freedman 1995). 
  • Existem também os fotoxidantes, como o ozônio (O3) e o nitrato de peroxiacetila (PAN), que são os poluentes secundários produzidos por meio de reações fotoquímicas, a partir de alguns poluentes primários (Freedman 1995). Tais substâncias podem provocar alterações fisiológicas, bioquímicas e estruturais nas plantas, uma vez que são muito reativas e atacam as membranas celulares (Becanaet al. 2000).
Várias espécies vegetais têm sido utilizadas como bioindicadoras da qualidade do ar, sendo que a maior parte é bioindicadora de resposta, ou seja, mostra sintomas visíveis. Dentre elas podem ser consideradas as plantas já presentes no local de estudo, denominadas de organismos passivos, ou plantas que são introduzidas de forma padronizada no ambiente a ser investigado, denominadas de organismos ativos (Falla et al. 2000).
  • Contudo, como a maioria dos trabalhos sobre bio monitoramento tem sido realizada por grupos europeus e norte-americanos, as espécies utilizadas são aquelas que vivem em climas temperados ou que têm interesse econômico. Comparativamente, nas regiões tropicais e subtropicais, os estudos sobre monitoramento biológico dos efeitos de poluentes aéreos com plantas são mais restritos e escassos (Klumpp et al. 2000).
No Brasil, já existem ou estão em andamento estudos que buscam espécies nativas ou adaptadas ao ambiente tropical com potencial para a bioindicação (Domingos et al. 1998; 2004). Dentre as mirtáceas, o gênero Psidium L. vem sendo avaliado (Moraes et al. 2002; 2004; Furlan et al. 2006; Pina & Moraes 2007) e tem mostrado resultados promissores, o que incentiva a investigação de outros representantes desta família.
  • A família Myrtaceae compreende cerca de 130 gêneros e 4.000 espécies de plantas lenhosas, com distribuição predominantemente pantropical e subtropical, concentrada na região neotropical e na Austrália (Souza & Lorenzi 2005). Suas espécies são arbustivas ou arbóreas, com folhas inteiras, de disposição alterna ou oposta e, às vezes, oposta cruzada, com estípulas muito pequenas (Joly 1977).
Segundo Metcalfe & Chalk (1950) e Ferri (1971), as folhas de Myrtaceae são geralmente hipoestomáticas, com cutícula de espessura variável, podendo ser glabras ou apresentar tricomas em quantidade variável nas duas superfícies ou apenas em uma delas; os estômatos são em geral paracíticos, o parênquima clorofiliano distribui-se como paliçádico na superfície adaxial e lacunoso na abaxial, cavidades secretoras estão presentes em geral nas duas superfícies, idioblastos freqüentemente com cristais do tipo drusa também são comuns, o esclerênquima é o tecido mecânico predominante, e pode ou não estar associado ao sistema vascular. 
  • O autor descreve alguns aspectos da folha de E. uniflora, como epiderme glabra, estômatos do tipo paracítico apenas na epiderme abaxial, que correspondem ao padrão já mencionado para a família.
Costa et al. (1995), descreveram o sistema vascular de 11 espécies do gênero Eugenia L., incluindo E. uniflora. Segundo os autores, a espécie apresenta o padrão camptódromo-broquidódromo, no qual as nervuras secundárias se anastomosam desde a base, por meio de arcos, nas imediações da borda.
  • Enfocando o efeito da poluição na espécie, Silva et al. (2005) avaliaram os sintomas provocados por chuva ácida, em experimento controlado, e constataram necroses na folha com colapso dos tecidos foliares, hiperplasia de células parenquimáticas, além de muitos outros sintomas, o que mostra a sensibilidade da planta a contaminantes de origem antropogênica.
Levando em consideração que E. uniflora pode ser encontrada com facilidade na cidade de São Paulo, crescendo e frutificando em ambientes altamente contaminados por poluentes aéreos, realizou-se o presente estudo que objetivou comparar a estrutura anatômica da folha de indivíduos que crescem em ambientes submetidos à poluição aérea urbana com outros de área rural. 
  • Buscou-se detectar se a folha sofre modificações em seu padrão estrutural em decorrência da poluição urbana e, também, identificar quais são os melhores parâmetros morfométricos e ou anatômicos para se avaliar o efeito da poluição nas folhas dessa planta, contribuindo para a determinação do seu potencial bioindicador da poluição aérea.
Propriedades Botânicas:
  • A flora brasileira é dotada de uma enorme diversidade de frutas que pouco a pouco vem sendo explorada economicamente. A maior parte dessas frutas apresenta qualidade sensorial excepcional despertando o interesse do mercado pelo apelo exótico e nutricional. 
Conhecer a composição dessas frutas tem sido alvo de pesquisas ao longo dos anos e é ponto fundamental para que o aproveitamento tecnológico das mesmas seja realizado de maneira otimizada (Mattietto et al., 2003).
  • É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2m a 4m de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6m e até, no máximo, 12 m . A copa globosa é dotada de folhagem perene . 
As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico . As flores são brancas e pequenas, tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).
A pitangueira é um arbusto originário do Brasil, mas também cultivada na América Central, nas Antilhas, na Flórida, na Califórnia, nas ilhas Havaí, na China Meridional, no Ceilão, na Argélia, na Tunísia e até no Sul da França, apresentando boa capacidade de adaptação e fácil cultivo. 
  • Conforme Furtado et al. (2003) a pitanga é vermelha, suculenta, macia, doce ou agridoce; os frutos são consumidos in natura ou sob a forma de refrescos e sucos; a polpa processada entra na composição de sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores, vinho e geleias. As pitangas, quando maduras, são vulneráveis à depreciação, representando grande problema na conservação e armazenamento in natura dificultando, assim, o seu transporte e comercialização a grandes distâncias (Lederman et al., 1992).
O índice de perdas de frutas, em algumas regiões do Brasil, chega a 60%. Uma alternativa para reduzir essas perdas é o emprego da desidratação, um dos processos mais antigos utilizados para preservação de produtos com alto teor de água (Fioreze, 2004). 
  • A desidratação por meio de secadores por aspersão é o modo mais conveniente de secar soluções que contêm sólidos em suspensão, especialmente de origem orgânica (Langrish & Fletcher, 2001). 
A secagem por aspersão consiste, basicamente, na atomização do líquido em um compartimento que recebe um fluxo de ar quente. A rápida evaporação da água permite manter baixa a temperatura das partículas, de maneira que a alta temperatura do ar de secagem não afete demasiadamente o produto (Daiúto & Cereda, 2003). 
  • Conforme Baruffaldi & Oliveira (1998) os secadores por aspersão são empregados na desidratação de alimentos como leite, ovos, frutas, extratos de café e de tomate. Os alimentos líquidos são atomizados em gotículas microscópicas (10 a 200 nm) que entram em contato com fluxo de ar quente (120 a 230 ºC), sendo a desidratação muito rápida, da ordem de 15 a 45 segundos e a qualidade do produto é excelente, visto que as partículas atingem no máximo cerca de 80 ºC.
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. 
  • É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos . As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.
Flores da pitangueira:
  • A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. 
Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira (Portugal) , na América do Sul (Argentina, Bolívia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela), América Central (incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (Gabão, Angola e Madagascar) 
  • A tradição popular atribui algumas qualidades terapêuticas às infusões feitas com as folhas verdes da pitangueira ("chá" de pitanga ou "chá" de pitangueira).
Classificação científica:
  • Reino: Plantae
  • Divisão: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Myrtales
  • Família: Myrtaceae
  • Gênero: Eugenia
  • Espécie: E. uniflora
Nome binomial:
  • Eugenia uniflora
Sinônimos:
  • Eugenia brasiliana (L.) Aubl.
  • Eugenia costata Cambess.
  • Eugenia indica Nicheli
  • Eugenia lacustris Barb. Rodr.
  • Eugenia michelii Lam.
  • Eugenia microphylla Barb. Rodr.
  • Eugenia parkeriana DC.
  • Myrtus brasiliana L.
  • Plinia pedunculata L. f.
  • Plinia rubra L.
  • Stenocalyx affinis O. Berg
  • Stenocalyx brunneus O. Berg
  • Stenocalyx dasyblastus O. Berg
  • Stenocalyx glaber O. Berg
  • Stenocalyx impunctatus O. Berg
  • Stenocalyx lucidus O. Berg
  • Stenocalyx michelii (Lam.) O. Berg
  • Stenocalyx strigosus O. Berg
  • Stenocalyx uniflorus (L.) Kausel

Eugenia uniflora - Pitanga

Propriedades Químicas:
  • A pitangueira ou pitanga, espécie Eugenia uniflora L. (família Myrtaceae) é uma planta originária do Brasil, utilizada tradicionalmente na medicina popular e que possui comprovação científica de uso farmacológico como adjuvante no tratamento da diarréia não infecciosa. 
A utilização de plantas medicinais ocorre devido à presença de metabólitos especiais, e que devido a sua ampla utilização terapêutico tem sido pesquisados para comprovação cientifica de segurança e eficácia. A análise primária para verificação do uso terapêutico de uma planta se faz triagem dos compostos químicos com potencial efeito no ser humano. 
  • O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de flavonóides e taninos em amostras das folhas de pitanga utilizadas pela população de cidades da região sul da Bahia. O material botânico para o estudo foi coletado no litoral Norte – BA-001, distrito do município de Ilhéus, no período de outubro 2010. 
As análises foram realizadas no laboratório de Farmacognosia das Faculdades do Sul-FACSUL/UNIME-Itabuna/Bahia, utilizando os métodos de identificação presentes na Farmacopeia Brasileira, sendo estes a reação cromática com Hidróxido de Sódio para identificar a classe química flavonóide e a reação com sais de ferro para identificar tanino. O resultado positivo para as duas classes de metabólitos especiais indica a utilização da pitanga para quadros diarreicos conforme o descrito no anexo I - Resolução - RDC Nº 10/2010 (ANVISA). 
  • Os resultados obtidos neste trabalho permitem concluir que o conhecimento tradicional associado à pesquisa fitoquímica são importantes para a identificação e comprovação de possíveis compostos terapêuticos que justificam a utilização de plantas medicinais.
Preparo das amostras: 
  • As análises foram realizadas no laboratório de multiuso para Farmacognosia, Bromatologia e Químicas das Faculdades do Sul-FACSUL/UNIME-Itabuna/Bahia. As folhas foram submetidas a secagem em estufa com circulação de ar em temperatura de 40º C, temperatura recomendada para espécies aromáticas (HERTWIG, 1998). 
Após secas as folhas foram grosseiramente trituradas eutilizadas para a identificação fitoquímica de flavonóides e taninos.
Identificação de flavonoides: 
  • As soluções extrativas foram preparadas fervendo 0,20g das folhas secas e moídas com 5,0 mL de metanol durante 2 min. Após esfriar, as soluções foram filtradas e evaporadas em banho-maria até a secura. 
A clorofila dos resíduos secos foi eliminada dissolvendo-se os mesmos em 3,0 mL de água. Estas soluções foram novamente filtradas por filtro molhado e submetidas às reações cromáticas.

Reação Cromática com Hidróxido de Sódio: 
  • Foram adicionados alguns mililitros de solução diluída de hidróxido de sódio às soluções extrativas da Pitangueira. A coloração amarela das soluções confirma a existência de flavonóides.
Identificação de taninos macrocíclicos hidrolisáveis: 
  • Foram pesados cerca de 1 g das folhas secas e moídas, transferidas para um béquer e foram adicionados 50 ml de solução de etanol 70%, levando à fervura a chapa de aquecimento por 5 minutos. Os extratos foram filtrados em papel filtro e os filtrados submetidos às reações para detecção de Taninos:
Reação de Sais de Ferro: 
  • Em um tubo de ensaio contendo os extratos aquoso (2 ml) foram adicionados 5 ml de água destilada e algumas gotas de solução aquosa de cloreto férrico a 2%. Para reação positiva, observas e a formação e a coloração dos precipitados. Precipitado de coloração verde indica a presença de taninos condensados, enquanto de cor azul indica taninos hidrolisáveis.
Na triagem fitoquímica das folhas de Eugenia uniflora L., observou-se para a identificação de flavonóides, a mudança de coloração do extrato com formação de cor amarelada, sendo esta indicativo da presença de flavonóides nesses extratos. Para taninos macrocíclicos hidrolisáveis foram observadas formação de coloração azul que indica a presença de taninos hidrolisáveis. 
  • Segundo Simões et.al., (2004) a ausência ou presença de certos constituintes químicos detectados na triagem fitoquímica podem ser explicadas pela época da colheita, pelo manejo e acondicionamento da planta ou pela degradação dos constituintes por fatores ambientais. Esse fato é importante, pois é nestas condições que revela se a planta está atingindo o seu efeito terapêutico esperado ou não, isso irá depender da presença ou ausência e até mesmo a quantidade do metabólito secundário na planta medicinal no momento da sua utilização. 
Os resultados encontrados neste trabalho já foram obtidos em outros estudos com a mesma espécie tendo sido identificados flavonóides quercetina e miricetina em folhas de Eugenia uniflora coletadas no leste do Paraguai (SCHMEDA-HIRSCHMANN, 1995). 
  • A presença de flavonoides em determinada espécie vegetal possibilita a utilização desta como antioxidante, anti-inflamatório, reforçando a utilização tradicional destas pela população.
Propriedades medicinais:
  • A pitanga é uma fruta rica em cálcio, vitaminas A, C, do complexo B, ferro e fósforo, e pode ser consumida in natura ou na forma de sucos, batidas, geleias e outras sobremesas caseiras. Para o preparo de geleias, por exemplo, basta usar a proporção de 1:2 de água e pitangas fervidas e coadas e depois juntar açúcar à mistura e cozinhar.
O extrato de pitanga é utilizada na indústria cosmética na fabricação de banhos de espuma, cremes, géis, loções shampoos, e condicionadores, devido às suas propriedades remineralizantes, hidratantes e suavizantes, em decorrência da presença de glicídios, sais minerais, proteínas e vitaminas presentes na fruta. 
  • O ácido ascórbico em sua composição possui ação antioxidante e previne o envelhecimento precoce, que é reforçado pelo efeito de renovação celular através da ação dos alfa-hidroxiácidos.
A fruta apresenta ainda compostos fenólicos com ação hipoglicemiante, e, além disso, a pitanga causa a inibição das enzimas alfa-glicosidase, maltase e sucrase, que são moléculas que impedem a quebra das moléculas de açúcar no organismo e podem, desta forma, contribuir no tratamento do diabetes.
  • Adstringente
  • Analgésico
  • Antioxidante
  • Anti-inflamatório
  • Anti-hipertensivo
  • Anti-reumático
  • Depurativo
  • Digestivo 
  • Diurético 
  • Hipoglicemiante 
  • Refrescante 
  • Refrigerante
  • Vermífugo
Benefícios da pitanga
  • A pitanga é uma fruta rica em cálcio, vitaminas A, C, do complexo B, ferro e fósforo, e pode ser consumida in natura ou na forma de sucos, batidas, geléias e outras sobremesas caseiras. Para o preparo de geléias, por exemplo, basta usar a proporção de 1:2 de água e pitangas fervidas e coadas e depois juntar açúcar à mistura e cozinhar. 
A pitanga pode trazer benefícios para diabéticos, hipertensos, além de apresentar propriedades medicinais antivirais, antifúngicas, antitumorais e analgésicas.
  • A fruta apresenta ainda compostos fenólicos com ação hipoglicemiante, e, além disso, a pitanga causa a inibição das enzimas alfa-glicosidase, maltase e sucrase, que são moléculas que impedem a quebra das moléculas de açúcar no organismo e podem, desta forma, contribuir no tratamento do diabetes.
O extrato de pitanga é utilizada na indústria cosmética na fabricação de banhos de espuma, cremes, géis, loções shampoos, e condicionadores, devido às suas propriedades remineralizantes, hidratantes e suavizantes, em decorrência da presença de glicídios, sais minerais, proteínas e vitaminas presentes na fruta. 
  • O ácido ascórbico em sua composição possui ação antioxidante e previne o envelhecimento precoce, que é reforçado pelo efeito de renovação celular através da ação dos alfa-hidroxiácidos.
Usos tradicionais: 
  • Afecções do fígado, bronquite, cólica menstrual, diabetes, distúrbios estomacais, colesterol, diarreia, disenteria, febres intermitentes, gota, hipertensão, infecções na garganta, reumatismo.
Contraindicações e efeitos colaterais:
  • Não foram relatados efeitos colaterais decorrentes do uso nas bibliografias consultadas.

Eugenia uniflora - Pitanga