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domingo, 15 de setembro de 2013

Malva sylvestris - (Malva)

Malva sylvestris - Malva

  • Malva L. é um gênero botânico, bem como o nome vulgar de diversas espécies de plantas herbáceas da família Malvaceae. O gênero distribui-se geograficamente pelas regiões tropicais, subtropicais e temperadas de África, Ásia e Europa. 
As suas folhas são alternadas, lobadas e palmadas. As flores medem de meio a 5 cm, com cinco pétalas rosa ou brancas. Algumas espécies são utilizadas como plantas ornamentais em jardins, enquanto outras são invasivas, como na América, continente onde foram introduzidas. Algumas são comestíveis como verdura. A M. verticillata é produzida, em escala limitada, na China.
  • A malva (Malva sylvestris) é uma planta também conhecida como malva-silvestre, malva-medicinal, malva-cheirosa, malva-grande, gerânio-aromático, malva-selvagem, mallow (inglês), mauve e mauve savage (francês). Inclui o sinônimo botânico Malva grossheimii. Pertence à família Malvaceae.
Na antiguidade também era usada em forma de uma poção à base de sumo da planta, para dar disposição durante todo o dia, Carlos Magno gostava de ter essa planta em seus jardins imperiais e os gregos a consideravam sagrada, pois imaginavam que a malva libertava o espírito da escravidão das paixões. Talvez isso se devesse ao efeito calmante, o mesmo que diminuía o desejo sexual nas freiras da Itália!

Propriedades Botânicas:
  • A malva (Malva sylvestris L., Malvaceae) cultivada como planta ornamental, por conta de suas belas flores, é originária da Europa e, além do seu uso na fitoterapia, a planta é usada como hortaliça desde o século VIII a.C. 
Esta espécie não deve ser confundida com outras existentes no Brasil ou no exterior e que são conhecidas pelo mesmo nome “malva”, mas pertencem a outros gêneros da mesma família botânica (ex. Sida, Pavonia, Abutilon e Althaea). Existem 243 gêneros da família das malváceas no mundo e aproximadamente 80 deles são encontrados na flora brasileira, ou são cultivados, como o quiabo, o algodoeiro, a alteia, etc. 
  • É necessário muito cuidado para não confundir a espécie verdadeira (Malva sylvestris) com outras espécies semelhantes, pois as propriedades medicinais de algumas outras malvas são diferentes. Inclusive algumas dessas espécies de malva são utilizadas como adulterantes de chás vendidos em farmácias e casas de produtos naturais.
As flores da malva, frescas ou secas, são bastante consumidas nos países europeus, até mesmo mais consumidas do que as folhas.

Espécies:
  • M. aegyptia
  • M. aethiopica
  • M. alcea
  • M. assurgentiflora
  • M. brasiliensis
  • M. canariensis
  • M. cathayensis
  • M. cretica
  • M. dendromorpha
  • M. hispanica
  • M. microcarpa
  • M. microphylla
  • M. mohileviensis
  • M. moschata
  • M. neglecta
  • M. nicaeensis
  • M. pacifica
  • M. parviflora
  • M. preissiana
  • M. pseudolavatera
  • M. pusilla
  • M. qaiseri
  • M. rotundifolia
  • M. stipulacea
  • M. subovata
  • M. sylvestris
  • M. transcaucasica
  • M. tournefortiana
  • M. trifida
  • M. verticillata
Sinonímia:
  • Axolopha (DC.) Alef.
  • Dinacrusa G. Krebs

Malva parviflora

Propriedades Químicas:
  • Polissacarídeos
  • Flavonoides
  • Vitaminas A, B1, B2, e E 
  • Derivados fenólicos 
  • Aminoácidos 
  • Mucilagem; 
  • Tanino
Os extratos glicólicos ou extratos vegetais são obtidos pelo processo de maceração ou percolação (consistem em técnicas de extração de princípios ativos e substâncias) de uma erva em um solvente hidro glicólico, podendo ser este o propilenoglicol ou a glicerina.
  • Eles possuem alta concentração de ativos e promovem benefícios à pele e como não poderia deixar de ser, também ao cabelo.O Extrato Glicólico de Malva tem ação emoliente, anti-inflamatória, adstringente, cicatrizante, hidratante. 
Usado nas inflamações da pele e da mucosa, reduz secreções e erupções. Favorece a cicatrização e a recuperação das lesões da mucosa. Hidrata, protege e suaviza a pele. 
  • Pode ser usado em preparações para pele sensível, para produtos pós-sol, pós-barba, banhos de espuma, dentifrícios, enxagues bucais, em cremes, loções cremosas, hidroalcoólicas ou tônicas, em shampoos, géis, loção de limpeza e outros produtos cosméticos. Indicado para uso externo em concentração de até 10%. 
Atenção: O Extrato Glicólico de Malva deve ser adicionado no final da preparação cosmética, com o produto em temperatura abaixo de 45º C. Indicado somente para uso externo.

Propriedades Medicinais:
  • A malva possui como principais constituintes mucilagens, taninos e flavonóides, presentes tanto nas flores quanto nas folhas. As mucilagens servem como protetor de mucosas e tem ação emoliente, mucolítica e laxante. 
Estas propriedades dão à planta a qualidade de auxiliar tanto no tratamento da obstipação como no da diarreia, além no tratamento de doenças respiratórias onde as vias estejam congestionadas, sendo usada principalmente para aliviar a tosse e sintomas de gripe.
  • Os flavonóides da Malva sylvestris são responsáveis pela ação anti-inflamatória da planta, auxiliando no tratamento de gastrites, úlcera péptica, inflamações de garganta e faringe, aftas e lesões bucais, bronquites e gripes. Externamente, é útil no tratamento de infecções cutâneas e de outras mucosas. As balas de malva utilizadas para o alívio das dores de garganta são bastante procuradas, visto que seu sabor é considerado muito agradável.
A Malva sylvestris é uma planta distribuída nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas da África, Ásia e Europa.
  • Essa planta, comumente usada na medicina popular no Brasil, possui substâncias como taninos, mucilagens e óleos essenciais que são responsáveis por suas propriedades cicatrizantes, laxativas e emolientes. Na época renascentista, na Itália, era usada como cura de todos os males, inclusive nos conventos, onde suas flores eram usadas na forma de chá, como um calmante dos desejos sexuais. 
A malva é usada para tratamentos diversos e muitas de suas propriedades já foram comprovadas cientificamente.

Indicações de uso:
  • Compressas das folhas para tratar queimaduras de sol;
  • Inflamações da boca (gengivite e afta, por exemplo) e garganta, são tratadas com gargarejos do chá;
  • Ulcera;
  • Gastrite;
  • Prisão de ventre;
  • Emplastro para curar abcessos, etc.
Contraindicações e efeitos colaterais:
  • Consumida em excesso, a malva torna-se muito laxativa e pode causar diarreias.

Malva sylvestris - Malva