domingo, 29 de dezembro de 2013

Reciclagem de Resíduos Sólidos na Construção Civil - TCC - Edificações 2013

COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL







CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Wilton Luis de Andrade






RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de conclusão de Curso










PONTA GROSSA
2013
Wilton Luis de Andrade



RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL




Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado como requisito parcial à
obtenção do título do Colégio Estadual Polivalente. 
Orientador: Prof. Luis Banaczek 






PONTA GROSSA
2013

Agradecimentos


Agradeço principalmente a Deus que me deu esta oportunidade, saúde e sabedoria para concluir este curso. À minha família. Aos professores que me conduziram, a todos os colaboradores do Colégio Estadual Polivalente sem exceção e principalmente ao meu orientador de estágio Profº Luis Banaczek.

À todos os meus sinceros agradecimentos.




Resumo

ANDRADE, Wilton Luis. RECICLAGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. 2013. 30 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico em Edificações) - Colégio Estadual Polivalente Ensino Fundamental, Médio e Profissional- Ponta Grossa, 2013. 
O objetivo deste Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Técnico em Edificação é apresentar a legislação e Normas Técnicas (NBR) vigentes no Brasil sobre a destinação de resíduos de construção civil e bem como fazer uma reflexão sobre o desperdício e falta de planejamento para o consumo de materiais, o que resulta em uma grande quantidade de resíduos gerados, além é claro do desperdício de mão-de-obra que faz com que a produtividade brasileira seja muito baixa quando comparada á alguns países. Pesquisou-se a legislação para o tratamento e destinação final dos resíduos sólidos da construção civil.


Palavras-chave: Resíduos sólidos. Resolução CONAMA, ABNT NBR .Reciclagem.




LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Norma Técnicas
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
ATT Áreas de Transbordo e Triagem
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTR Controle de Transporte de Resíduos
NBR Norma Brasileira
RCC Resíduos da Construção Civil
RCD Resíduos de Construções e Demolições
RSU Resíduos Sólidos Urbanos
TCC Trabalho de Conclusão de Curso.



SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................7
1.1 OBJETIVOS.............................................................................8
1.1.1 Objetivo Geral......................................................................8
1.1.2 Objetivo Específico...............................................................8
1.2 JUSTIFICATIVA........................................................................8
2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................10
2.1 DEFINIÇÕES DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL............................................................................................10
2.2 IMPACTOS CAUSADOS PELOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL...................................................................11
2.3 BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.............................................................11
2.4 REGULAMENTAÇÃO.............................................................13
2.4.1 Resolução CONAMA nº307 de 05 de julho de 2.002..........13
2.5 REGULAMENTAÇÃO – NORMAS TÉCNICAS........................14
2.5.1 ABNT NBR 10.004/2.004....................................................15
2.5.2 ABNT NBR 15.112/2.004....................................................16
2.5.3 ABNT NBR 15.113/2.004....................................................22
2.5.4 ABNT NBR 15.114/2.004....................................................22
2.5.5 ABNT NBR 15.116/2.004....................................................23
3 CONCLUSÃO...........................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................26
ANEXO A.....................................................................................28





1 INTRODUÇÃO


É sabido que o planeta em que vivemos já passou por diversas eras, evoluindo ao longo de milênios e talvez o maior reflexo dessa evolução esteja no desenvolvimento dos ciclos existentes na natureza. Os ciclos proporcionavam o total aproveitamento dos materiais e a natureza acabava absorvendo tudo o que era produzido ou criado pelo ecossistema. 
A evolução dos seres humanos prosseguiu durante séculos sem que houvesse uma preocupação efetiva com a forma pelo qual o meio ambiente estaria sendo afetado. Sendo que,somente no último século esta preocupação com o meio ambiente veio à tona, principalmente por causa das reações da natureza contra as ações dos seres humanos. As reações da natureza podem ser observados pela ocorrência de diversos fatos a princípio isolados, como a mudança no clima baseada no registro do El Niño,La Niña, aquecimento global, aumento na freqüência de tornados, furacões,entre outros.
A ligação entre todos estes acontecimentos globais e os resíduos produzidos pelo homem é que estes compõem uma pequena parcela de todo o subproduto gerado e que acabam por prejudicar o processo de renovação da natureza e modificar nosso planeta.
Entretanto, apesar destes resíduos representarem apenas uma pequena parcela de todos os fatores que afetam as mudanças climáticas no planeta, deve-se considerar os prejuízos que estes causam tanto ao meio ambiente quanto aos seres humanos.
A preocupação com a reação do meio ambiente em consequência ações dos seres humanos adquiriu importância não somente por causa dos efeitos globais, mas também pelo aumento de resíduos gerados pela população.
Este crescimento está principalmente ligado ao crescimento populacional, devido à demanda de maior quantidade de produtos de bem de consumo,o que acaba por gerar mais subprodutos.Logo,as metrópoles são as que mais sofrem com a geração de resíduos,tendo como agravante as altas taxas de densidade populacional e de urbanização.
Desta forma a quantidade e o tratamento dado aos resíduos da construção civil passaram a ser uma preocupação constante para as autoridades à medida que os resíduos se tornaram uma ameaça ao bem estar da população.
Portanto, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresenta a legislação federal e as normas técnicas relacionadas ao tratamento dos resíduos sólidos da construção civil.

1.1 OBJETIVOS

O presente Trabalho de Conclusão do Curso de Técnico em Edificações visa informar sobre o transporte, a triagem,o armazenamento,o beneficiamento e a reutilização dos resíduos sólidos da construção civil, apresentando as normas técnicas e a legislação vigente aplicáveis aos resíduos após a saída deste material do canteiro de obras.

1.1.1 Objetivo Geral

Discorrer sobre a legislação e os procedimentos para tratamento dos resíduos sólidos no período compreendido entre a saída destes materiais de uma determinada obra até o destino final.

1.1.2 Objetivo Específico

Apresentar os métodos disponíveis e utilizados para o transporte dos resíduos sólidos até as ATT ou aos aterros, além da triagem, armazenamento e beneficiamento destes resíduos .

1.2 JUSTIFICATIVA

O TCC está pautado no reconhecimento da necessidade de preservação do meio ambiente, pois pela vivência e observação dos fatos correntes no mundo, sabe-se que as atividades humanas causam impactos à natureza e que as causas devem ser combatidas, os danos tratados e os responsáveis punidos.
Portanto, a partir do conhecimento das ocorrências e ao observar as atividades executadas pelos profissionais da área da construção civil, surgiu o desejo de se estudar as maneiras pelas quais os impactos causados pela geração dos resíduos sólidos pudessem ser atenuados. Neste contexto faz-se importante a participação do técnico em edificações.
Analisando-se a questão por diversos ângulos observa-se que a extração de matéria prima pode ser mitigada com a reciclagem e reutilização dos próprios resíduos sólidos da construção civil. Acredita-se que seja provável que esta situação torne-se realidade com a reciclagem sistemática, satisfatória e em larga escala dos resíduos sólidos da construção civil.
Além da questão ambiental, o tratamento dos resíduos sólidos faz-se necessário devido às conseqüências que o despejo sem tratamento em locais inapropriados causa ao meio ambiente. Como exemplos pode-se citar o lançamento dos resíduos em corpos d’água que acaba por provocar alagamentos, ou o lançamento em terrenos baldios que contribui para a proliferação de vetores causadores de doenças.
Cabe ressaltar que há regulamentação pertinente, sendo que os resíduos sólidos da construção civil são obrigatoriamente passíveis de segregação, classificação, reutilização e destinação adequada. Os profissionais da área devem conhecer tal dinâmica e estar aptos a compor equipes que atuem na gestão destes resíduos.
Portanto, outro fator que justifica o desenvolvimento do tema deste TCC é a necessidade de se chamar a atenção para a existência de leis de grande importância e que para o bem comum devem ser não somente divulgadas como também cumpridas. Logo, é parte integrante do presente TCC a reprodução parcial ou na integra das principais leis, decretos, normas e afins, referentes ao tema em desenvolvimento.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Nos próximos tópicos serão apresentadas as informações obtidas a partir da pesquisa do tema em desenvolvimento através de uma revisão bibliográfica concisa sobre resíduos sólidos da construção civil..
A base deste TCC é a legislação instituída recentemente para a implantação do plano de gerenciamento de resíduos da construção civil constituída pela resolução CONAMA nº307 (Federal) e pelas normas técnicas (NBR) elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2.1 DEFINIÇÕES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Com a questão dos resíduos sólidos em pauta, os órgãos que regulamentam a ocorrência de impactos ao meio ambiente desenvolveram medidas visando o bem estar comum. Como exemplo, pode-se citar o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que instituiu a Resolução CONAMA nº 307 em 5 de julho de 2.002 (CONAMA,2.002).
Previamente pode-se assumir que os resíduos sólidos da construção civil são os materiais provenientes de construções, reformas, reparos, demolições de obras da construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos.
Portanto os resíduos sólidos da construção civil, também denominados Resíduos da Construção Civil (RCC) que anteriormente eram considerados parte dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), agora são classificados como resíduos sólidos industriais possuem legislação própria e específica. Não compõem os RSU aqueles resíduos que possuem definição instituída por legislação específica como os RCC, os resíduos hospitalares, os resíduos nucleares e outros. 
2.2 IMPACTOS CAUSADOS PELOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Um dos principais motivos para se estudar e buscar uma maneira de extinguir ou ao menos reduzir a geração de entulho ocorre devido aos inúmeros impactos que esses materiais causam ao meio ambiente.
Com a regulamentação da disposição final dos resíduos sólidos espera-se que estes não sejam depositados nas vias públicas, em terrenos baldios, nos cursos d’água ou em outros locais que não sejam os discriminados pela regulamentação vigente.
A disposição resíduos sólidos da construção civil nas vias públicas compromete a qualidade do ambiente causando um impacto estético bastante negativo para a cidade afetando o trânsito de pedestres e de veículos.Já a disposição em terrenos baldios,contribui para a proliferação de vetores causadores de doenças e de prejuízo á saúde pública.
O lançamento desses resíduos diretamente nos cursos d’água somado ao volume carregado pela chuva tende a entupir bocas de lobo, galerias e,por fim degradar o meio ambiente. Acredita-se que a reutilização dos resíduos sólidos da construção civil não só reduzirá a quantidade de material depositado irregularmente como também amenizará a necessidade de extração de matéria-prima do meio ambiente.

2.3 BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Com a obrigatoriedade do tratamento dos resíduos sólidos da construção civil instituído por lei, espera-se que este material torne-se um produto capaz de movimentar a economia, gerar empregos em função da necessidade de beneficiamento, transporte e outros, além de aumentar a renda das empresas interessadas na realização destes serviços.
Do ponto de vista ambiental, verifica-se que as disponibilidades dos materiais granulares obtidos com a reciclagem dos resíduos sólidos da construção civil resultam na necessidade de extração de matéria-prima virgem não-renovável em menor quantidade.
Segundo CABRAL (Fortaleza,2011,páginas 30 e 31) a seguir estão dispostas algumas sugestões para a destinação final de componentes de obras:

• O entulho de concreto, se não passar por beneficiamento, pode ser utilizado na construção de estradas ou como material de aterro em áreas baixas. Caso passe por britagem e posterior separação em agregados de diferentes tamanhos,
pode ser usado como agregado para produção de concreto asfáltico, de sub-bases de rodovias e de concreto com agregados reciclados; artefatos de concreto, como meio-fio, blocos de vedação, briquetes, etc.
• A madeira pode ser reutilizada na obra se não estiver suja e danificada. Caso não esteja reaproveitável na obra, pode ser triturada e usada na fabricação de papel e papelão ou pode ser usada como combustível;
• O papel, papelão e plástico de embalagens, bem como o metal podem ser doados para cooperativas de catadores;
• O vidro pode ser reciclado em novo vidro, em fibra de vidro, telha e bloco de pavimentação ou, ainda, como adição fabricação de asfalto;
• O resíduo de alvenaria, incluindo tijolos, cerâmicas e pedras, pode ser utilizado na produção de concretos, embora possa haver redução na resistência à compressão, e de concretos especiais,como o concreto leve com alto poder de isolamento térmico. Pode ser utilizado também como massa na fabricação de tijolos, com o aproveitamento até da sua parte fina como material de enchimento, além de poder ser queimado e transformado em cinzas com reutilização na própria construção civil;
• Os sacos de cimento devem retornar à fábrica para utilização com combustível na produção do cimento;
• O gesso pode ser reutilizado para produzir o pó de gesso novamente ou pode ser usado como corretivo de solo;
• Resíduos perigosos devem ser incinerados ou aterrados com procedimentos específicos. Alguns resíduos como os de óleos, de tintas e solventes, agentes abrasivos e baterias podem ser reciclados.

2.4 REGULAMENTAÇÃO

As principais resoluções, decretos e leis que regulamentam a coleta, o transporte, o armazenamento e a destinação final dos resíduos sólidos da construção civil são citadas de forma resumida nos próximos itens.

2.4.1 Resolução CONAMA nº 307 de 5 de julho de 2.002

Segundo a resolução CONAMA nº 307, considera que a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados contribui para a degradação da qualidade ambiental e que estes representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas. Além de que os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis pelas atividades de construção , reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas ,bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos.
Esta resolução define resíduos sólidos da construção civil como os materiais provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras, compensados, forros e argamassas, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, e fiação elétrica, comumente chamados de entulhos de obras,caliça ou metralha.
Geradores são as pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem resíduos sólidos da construção civil.
Transportadores são as pessoas, físicas ou jurídicas,encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos.
No artigo terceiro é disposta a classificação a que os resíduos da construção civil deverão ser submetidos, sendo que esta é reproduzida na seqüência:

I – Classe “A”: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como os:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto.
c ) de processo de fabricação e /ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

II - Classe “B”: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros.

III - Classe “C”: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação, tais como produtos oriundos do gesso.

IV - Classe “D”: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção,tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Os resíduos sólidos da construção civil também podem ser encaminhados às áreas de armazenamento temporário, devendo ser dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.
Conforme a resolução CONAMA nº307 cita o que é comumente denominado de princípio dos três erres, pois os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.

2.5 REGULAMENTAÇÃO – NORMAS TÉCNICAS

Conforme as principais NBR instituídas pela ABNT,cujo objetivo é regulamentar os procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos da construção civil conforme exigência constante na resolução CONAMA nº 307:2.002 apresenta-se nos títulos numerados de 2.5.1 a 2.5.5.
Devido à exigência da resolução CONAMA nº307 e aos prazos para a elaboração das normas estudadas, a grande maioria foi elaborada ou revisada de forma concomitante.
Portanto, em cada uma delas há referência às demais NBR já que estas se complementam. Logo, observa-se que as definições e alguns procedimentos contidos no corpo destas formas equivalem-se sendo que nestes casos a descrição foi simplificada e direcionada evitando-se a repetição dos parâmetros a serem observados.

2.5.1 ABNT NBR 10.004/2004

Segundo a ABNT NBR 10.004/2.004- Resíduos Sólidos – Classificação , foi elaborada em 31 de maio de 2.004 em substituição à ABNT NBR 10.004:1.987 – Resíduos Sólidos- Classificação,visando aperfeiçoá-lo e ,desta forma ,fornecer subsídios para o gerenciamento de resíduos sólidos.
A reedição desta norma classifica os resíduos sólidos considerando não apenas o material final, mas também as características e os materiais que o compõem, além dos processos e as atividades pelo qual passou.
Na presente NBR constam diversas definições dentre as quais destacamos a de resíduos sólidos e a de periculosidade. Ambas são apresentadas na seqüência sendo possível observar que a definição de resíduos sólidos os considera de forma geral s em especificar os resíduos sólidos da construção civil.Para todos os efeitos deve-se atentar que a classificação dos resíduos radioativos é excluída desta NBR,pois estes resíduos possuem legislação própria,elaborada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.

· Resíduos sólidos: no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial,doméstica,hospitalar,comercial,agrícola,de serviços e de varrição.Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água,ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.

· Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas,químicas ou infecto-contagiosas,pode apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente.

Os resíduos sólidos da construção civil são classificados de acordo com a Classe I,Classe II-A e Classe II-B,abaixo descritas:

Classe I: Perigosos :os resíduos serão assim classificados quando enquadrados em pelo menos um dos critérios de periculosidade,como inflamabilidade, corrosidade, reatividade,toxicidade e patogenecidade. Mesmo que os resíduos não sejam enquadrados em nenhum critério de periculosidade, estes deverão se submeter ao teste de extratos lixiviados e de solubilização para confirmação de sua classificação.

Classe II: Não Perigosos. Os resíduos que se enquadram nesta classificação são subdivididos em não inertes e inertes conforme a subdivisão “A” ou “B”, respectivamente.

Classe II-A: Não inertes: são os resíduos que não se encaixam na Classe I e nem na Classe II-B.Estes podem ter características como biodegradabilidade, combustilidade ou solubilidade em água.

Classe II-B: Inertes: Conforme disposto na presente norma, são;”Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa,segundo a ABNT NBR 10.007 e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada à temperatura ambiente,conforme ABNT NBR 10.006 e não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentração superiores aos padrões de potabilidade de água,excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor 

2.5.2 ABNT NBR 15.112/2.004

Segundo a ABNT NBR 15.112/2.004 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de Transbordo e Triagem – Diretrizes para projeto,implantação e operação,fixa os parâmetros para uso a que se destina (ABNT,2.004).
Conforme o terceiro item da ABNT NBR 15.112/2.004 constam algumas definições de grande importância para o entendimento desta,sendo que estas definições foram reproduzidas na seqüência:

· Resíduos da construção civil: resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,blocos cerâmicos,concreto em geral,solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros e argamassas, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações e fiação elétrica, comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

· Resíduos Volumosos: os resíduos volumosos são definidos como aqueles que não são removidos pela coleta pública municipal e que não são provenientes de processos industriais. Como exemplo de resíduos volumosos pode-se citar os equipamentos domésticos inutilizados, móveis, grandes embalagens, peças de madeira, restos de podas e outros.

· Área de Transbordo e Triagem (ATT): área destinada ao recebimento dos resíduos sólidos da construção civil e dos resíduos os volumosos, para triagem, armazenamento temporário dos materiais segregados, eventual beneficiamento e posterior remoção para destinação adequada considerando-se a manutenção da saúde pública e do meio ambiente.

· Ponto de entrega de pequenos volumes: Área de transbordo e triagem de pequeno porte, destinada a entrega voluntária de pequenas quantidades de resíduos de construção civil e resíduos volumosos, integrante do sistema público de limpeza urbana.

· Aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes: Área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A, conforme Classificação da Resolução CONAMA nº307, e resíduos inertes ao solo,visando a reservação de materiais segregados, de forma a possibilitar o uso futuro dos materiais e/ou futura utilização da área de aterro conforme princípio de engenharia para confiná-lo nos ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.

· Reutilização: Processo de aproveitamento de um resíduo sem sua transformação.

· Reciclagem: Processo de aproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido a transformação.

· Reservação de resíduos: Processo de disposição segregada de resíduo triados para reutilização ou reciclagem futura.

· Geradores: Pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram os resíduos definidos nesta Norma.

· Transportadores: Pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis pela coleta e pelo transporte dos resíduos da construção civil e volumosos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

· Controle de transportes de resíduos (CTR): Documento emitido pelo transportador de resíduos que fornece informações sobre gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino.

Conforme o quarto item da ABNT NBR 15.112/2.004 são descritas as Classes “A”,”B”,”C”e “D” que classificam os resíduos sólidos quanto a possibilidade de reutilização e reciclagem.
Conforme o quinto item da ABNT NBR 15.112/2.004 descreve as condições para implantação de uma ATT cujas exigências encontram-se reproduzidas na seqüência:

· Isolamento: A ATT deve ser dotada de portão e cercamento no perímetro da área de operação, construídos de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas e de animais; anteparo para proteção quanto aos aspectos relativos a vizinhança, ventos dominantes e estética, como por exemplo, cerca viva arbustiva ou arbórea no perímetro da instalação;

· Identificação: A ATT deve ter, na entrada identificação visível quanto às atividades desenvolvidas e quanto à aprovação do empreendimento.

· Equipamento de segurança: A ATT deve dispor de Equipamentos de Proteção Individual (EPI),de proteção contra descargas atmosféricas e de combate ao incêndio. O local da ATT deve possuir iluminação e energia, de modo a permitir ações de emergência.

· Sistemas de proteção ambiental: Deve ser implantado sistema de proteção ambiental que contemple:

* Sistemas de controle de poeira ,ativo tanto nas descargas como no manejo e nas zonas de acumulação de resíduos;

* Dispositivos de concentração de ruído em veículos e equipamentos;

* Sistemas de drenagem superficial com dispositivos para evitar o carregamento de materiais;

* Revestimento primário do piso das áreas de acesso operação e estocagem executado e maneira a permitir a utilização sob quaisquer condições climáticas.
· Condições específicas para pontos de entrega de pequenos volumes:
Deve observar às condições anteriores podendo ser dispensada a implantação de proteção contra descargas atmosféricas e sistema de drenagem superficial.
Conforme o sexto item da ABNT NBR 15.112/2.004 constam as condições gerais para projeto de uma ATT, sendo que as exigências são produzidas na íntegra:

· Generalidades: O projeto deve conter as seguintes partes:

* Informações Cadastrais;

* Memorial Descritivos;

* Croqui do Empreendimento; 

* Relatório Fotográfico da Área;

* Plano de Controle de recebimento de resíduos;

* Responsabilidade e autoria do projeto;

* Eventuais anexos.

· Informações Cadastrais: As informações devem ser as seguintes:

* Documento de proprietário do imóvel para implantação do empreendimento;

* Qualificação do empreendedor e operador responsáveis pela ATT.

· Memorial descritivo: O memorial descritivo deve conter as seguintes partes:

* Informações sobre o local destinado a ATT para avaliação da adequabilidade da atividade quanto a topografia,acessos e vizinhança;

* Descrição da implantação e operação da ATT;

* Equipamentos utilizados no empreendimento;

* Equipamentos de segurança.

· Croqui do empreendimento: O croqui (arranjo físico) da área do empreendimento deve conter indicação do posicionamento nas fotos do relatório fotográfico e as dimensões gerais,com localização e identificação de:

* Confrontante;

* Dispositivos de drenagem superficial;

* Acessos;

* Edificações;

* Local de recebimento e triagem;

* Local de armazenamento temporário dos resíduos recebidos;

* Local de armazenamento temporário dos resíduos Classe “D”;

* Equipamentos utilizados;

* Local de eventual transformação dos materiais segregados.

· Relatório fotográfico: O relatório fotográfico deve permitir a visualização do empreendimento, apresentando os principais aspectos da área, bem como sua testada, acessos e confrontantes.

· Plano de controle de recebimento de resíduos: O plano de controle de recebimento de resíduos deve conter as medidas a serem adotadas durante a operação.Para o recebimento de resíduos de classificação questionada, a ATT deve contar com área específica de espera, preparada com todos os dispositivos necessários à proteção ambiental.

· Condições específicas para pontos de entrega de pequenos volumes: Devem ser observadas as condições a partir do item Generalidades até o item Relatório Fotográfico, inclusive este último.

· Responsabilidade e autoria do projeto: Todos os documentos relativos ao projeto devem ter a assinatura do responsável e o número de seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, com a indicação a da “Anotação de Responsabilidade Técnica”(ART).

Conforme o sétimo item da ABNT NRB 15.112/2.004 constam as exigências relativas às condições de Operação das ATT:

· Controle de recebimento dos resíduos: Os resíduos recebidos devem ser controlados quanto à procedência, quantidade e qualidade conforme o Controle de Transportes de Resíduos (CTR).
· Controle qualitativo e quantitativo de resíduos: Devem ser disponibilizados á fiscalização, na ATT, relatórios mensais que contenham:

Quantidade mensal e acumulada de cada tipo de resíduo recebido;
Quantidade e destinação dos resíduos triados, com a comprovação dos destinos.
· Diretrizes para operação: Na ATT devem ser observadas nas seguintes diretrizes:
a) Só devem ser recebidos resíduos de construção civil e resíduos volumosos;
b) Não devem ser recebidas cargas de resíduos da construção civil constituídas predominantemente de resíduos da Classe “D”;
c) Só devem ser aceitas descargas e expedição de veículos com a cobertura dos resíduos transportados;
d) Os Resíduos aceitos devem estar acompanhados do Controle de Transportes de Resíduos (CTR);
e) Os resíduos aceitos devem ser integralmente triados;
f)Deve ser evitado o acúmulo de material não triado;
g) Os resíduos devem ser classificados pela natureza e acondicionados em locais diferenciados;
h) Os rejeitos resultantes da triagem devem ser destinados adequadamente;
i) A transformação dos resíduos triados deve ser objeto de licenciamento específico;
j) A remoção de resíduos da ATT deve estar acompanhada do controle de Transportes de Resíduos (CTR);
k) Os resíduos da construção civil:

Classe “A”: devem ser destinados à reutilização ou reciclagem na forma desagregados ou encaminhados a aterros de resíduos da construção civil e de resíduos inertes, projetados, implantados e operados em conformidade com a ABNT NBR 15.113:
Classe “B”:devem ser destinados à reutilização, reciclagem e armazenamento ou encaminhados para áreas de disposição final de resíduos;
Classe “C”: devem ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as Normas Brasileira (NBR) específicas ;
Classe “D”: devem ser armazenados em áreas cobertas, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as Normas Brasileira (NBR) específicas;

l) Os resíduos volumosos devem ser destinados a reutilização, reciclagem e armazenamento ou encaminhados para disposição final dos resíduos;
II) Os resíduos de classificação questionada devem contar com área específica de espera, preparada com todos os dispositivos necessários à proteção ambiental.

2.5.3 ABNT NBR 15.113/2.004 

Conforme o terceiro item da ABNT NBR 15.113/2.004 constam as definições dos resíduos da construção civil,aterro de resíduos da construção civil de aterro de resíduos inertes, Área de Transbordo e Triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos (ATT), reservação de resíduos e Controle de Transporte de Resíduos (CTR). Consta também a definição do sistema de monitoramento de águas subterrâneas :

· Sistema de monitoramento de águas subterrâneas: rede de poços implantada para permitir a avaliação de possíveis influências do líquido percolato do aterro na qualidade das águas subterrâneas.

Conforme o quarto item são descritas as Classes “A”,”B”,”C” e “D” que classificam os resíduos sólidos quanto a possibilidade de reutilização e reciclagem. Constam às exigências quanto as condições para implantação, as condições gerais para elaboração do projeto e as condições para o funcionamento ou de operação de um aterro de resíduos da construção civil.

2.5.4 ABNT NBR 15.114/2.004

Conforme o terceiro item da ABNT NBR 115.114/2.004 Resíduos Sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Estabelece as diretrizes para projeto, implantação e operação das de reciclagem dos resíduos sólidos da construção civil. Constam também as definições dos resíduos inertes, reutilização, reciclagem, Área de transbordo e triagem de resíduos, geradores, transportadores e Controle de Transporte de Resíduos (CTR).
Segundo a ABNT NBR 15.114/2.004 constam as definições de agregados reciclados:

· Agregados associados: Materiais granulares provenientes do beneficiamento de resíduos da construção que apresentam características técnicas para aplicações em obras de edificação, de infra-estrutura, de aterros sanitários ou outras obras de engenharia.

· Área de reciclagem de resíduos da construção civil: Área destinada ao recebimento e transformação de resíduos da construção civil Classe “A”, já os triados, para produção de agregados reciclados

Conforme o quarto item da ABNT NBR 15.114:2004 são descritas as Classes “A”,”B”,”C” e “D” que classificam os resíduos sólidos quanto a possibilidade de reutilização e reciclagem.

2.5.5 ABNT NBR 15.116/2004

Segundo a ABNT NBR 15.116/2004 Agregados reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Estabelece requisitos para emprego de agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil em obras de pavimentação viária, em camadas de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentação ou revestimento primário de vias não pavimentadas desde que sem função estrutural.
Conforme o terceiro item da ABNT NBR 15.116/2004 constam as definições de agregados reciclados apresentados na seqüência :

· Concreto de cimento Portland sem função estrutural, com agregado reciclado: Material destinado a usos como enchimentos, calçadas e fabricação de artefatos não estruturais, como blocos de vedação, meio-fio (guias), sarjeta, canaletas, mourões e placas de muro. Estas utilizações em geral implicam o uso de concretos de classes de resistência C10 e C15 na ABNT NBR 8.953.

· Beneficiamento: Ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-lo de condições que permitam que seja utilizado como matéria-prima ou produto.

Segundo a ABNT NBR 15.116/2004 constam os requisitos para utilização dos agregados reciclados destinados à execução de pavimentação,os requisitos para agregado reciclado destinado ao preparo de concreto sem função estrutural e as exigências para o controle de qualidade e caracterização do agregado reciclado.

3. CONCLUSÃO

De uma forma global a principal justificativa para a escolha do tema desenvolvido e elaboração deste TCC é a conservação de um meio ambiente agradável para a vivência humana. E desta forma conclui-se que o sistema adotado para o tratamento dos resíduos sólidos tem potencial e é eficiente, porém ainda são necessários investimentos em difusão de informação e treinamento de pessoal (população e profissionais).
Há grande importância no entendimento da legislação e conseqüentemente no cumprimento desta, pois uma das maiores dificuldades relatadas pelos componentes das ATT está nos resíduos e conseqüentemente na triagem deste material. Isto ocorre porque é muito difícil o recebimento de uma caçamba estacionária de forma segregada. Vale lembrar que a maior parte da triagem dos resíduos é feita manualmente, portanto é um processo demorado e que envolve riscos.
A partir do momento em que a legislação foi elaborada e o sistema passou a ser implantado, a tendência é de se alcançar um patamar favorável desde que haja colaboração de todas as partes e de que não sejam corrompidas,
É importante desenvolver alternativas para que a sociedade possa realizar a correta destinação dos resíduos de construção civil, bem como trabalhar com a conscientização ambiental para reduzir os desperdícios e melhorar a segregação dos resíduos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 10.004 - Resíduos Sólidos –Classificação,Rio de Janeiro,2.004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 10.006 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos,Rio de Janeiro,2.004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 10.007 – Amostragem de Resíduos Sólidos,Rio de Janeiro,2.004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 15.112 – Resíduos da Construção Civil e Resíduos volumosos – Áreas de Transbordo e triagem – Diretrizes para projeto,implantação e operação,Rio de Janeiro,2.004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 15.113 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Inertes – Diretrizes para projeto,implantação e operação,Rio de Janeiro,2.004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 15.114 – Resíduos Sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto,implantação e operação,Rio de Janeiro,2.004. 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 15.116 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos,Rio de Janeiro,2.004.
MANUAL SOBRE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Fortaleza -2011.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução 307.Classificação dos Resíduos Sólidos da Construção Civil,Brasília,05 de julho de 2.002 disponível no site: www.mma.gov.br, acesso em 20 de novembro de 2013.
www.slideshare.net, acesso em 20 de novembro de 2013
http//inac.org.br/crcd1/municípios-da-baixada.com, acesso em 20 de novembro de 2013 
http//geraçãosustentável.com.br, acesso em 20 de novembro de 2013

ANEXO A
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Ao participar do estágio na Empresa CCR Rodonorte, foram realizados vários trabalhos,o qual foi de grande importância para o meu aprendizado no que diz respeito a execução de obras.Os quais podemos citar na seqüência:

· verificado a realização de reformas, ampliação, demolição e hidráulica e elétrica;

· feito trabalhos de sondagens para analisar o solo onde será construída a rodovia;

· feito o acompanhamento da concretagem do pavimento rígido na praça de pedágio;

· verificamos a construção de canaletas e caixas coletoras de águas pluviais;

· realizado a colocação de revestimento cerâmico no banheiro de Centro de Atendimento ao Usuário (CAU);

· verificado a manutenção e troca de tubulação do hidrante;

· verificado a instalação de tomadas elétricas, fiação, lâmpadas e interruptores em banheiros que foram reformados;

· verificado a coleta de amostra,o rompimento do corpo de prova de concreto em prensa hidráulica para verificação do seu MPa (resistência), o qual foi aplicado em pavimento rígido;

· verificado a confecção da armação da ferragem que será usado nas estacas, pilares e vigas na reforma do barracão do almoxarifado;

· acompanhamento da perfuração e locação de obra para ampliação de barracão;

· verificado a concretagem de pilares e vigas;

· chapisco, emboço e reboco;

· concretagem de calçada em torno do barracão;

· verificado a confecção de fôrmas para a concretagem de pilares e viga baldrame . 

Ao término do estágio, concluiu-se que é de grande importância a participação prática do aluno em obras, para que se possa ampliar seus conhecimentos e adquirir melhores resultados na sua jornada da sua vida profissional como Técnico em Edificações. 
Foram executados vários trabalhos relacionados com a construção civil, no qual participei observando diferentes técnicas de execução dos trabalhos abaixo desenvolvidas:
Feito levantamento de pistas de concreto com trincas;

Selecionadas as pistas iniciam os trabalhos de rompimento;
Acompanhado trabalho de limpeza das pistas;
Efetuado acompanhamento do concreto magro (regularização);
Verificado sistema de armação de ferragem;
Acompanhado início de concretagem e retirada de corpo de prova;
Acompanhado o rompimento de corpo de prova;
Acompanhado demolição de paredes;
Acompanhado a construção de casas de proteção para poços artesianos;
Verificado parte de emboço;
Verificado escavação para implantação de pórticos;
Concretagem de tubulão para implantação de pórticos;
Acompanhado a demolição para reforma de parede;
Acompanhado escavação e concretagem de blocos de concreto para implantação de novos radares BR376;
Acompanhado desforma dos blocos e implantação dos novos semáforos.

Com base neste estágio, venho informar que os trabalhos aqui descritos são de grande importância para os meus conhecimentos.

3. CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos afirmar, que é muito grande a preocupação das autoridades em relação ao que fazer com os resíduos que gera a grande indústria da construção civil. E é através da criação de leis ambientais, usinas de reaproveitamento, reeducação e de readequação de todos envolvidos no processo para que possamos reaproveitar o máximo o entulho produzido e deixando assim de usar a matéria prima virgem ou usarmos a mesma em menor proporção criando assim um meio mais sustentável agredindo menos o meio ambiente e com isso podendo até diminuir os custos de uma obra viabilizando assim o processo de reaproveitamento.