quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Flúor - (F)

97% dos Países baniram o Flúor, por este grande motivo já se começa a pensar no que os levaram a tirá-lo da água e dos cremes dentais principalmente.
Ele é tóxico,

  • Flúor é um elemento químico, símbolo F, de número atômico 9 (9 prótons e 9 elétrons) de massa atômica 19 u, situado no grupo dos halogênios (grupo 17 ou VIIA) da tabela periódica dos elementos.
Em sua forma biatômica (F2) e em CNTP, é um gás de coloração amarelo-pálido. É o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos. Em sua forma ionizada (F–) é extremamente perigoso, podendo ocasionar graves queimaduras químicas se em contato com tecidos vivos.

Características principais:
  • Em CNTP, o flúor é um gás corrosivo de coloração amarelo-pálido, fortemente oxidante. É o elemento mais eletronegativo e o mais reativo dos ametais e forma compostos com praticamente todos os demais elementos, incluindo os gases nobres xenônio e radônio. Inclusive em ausência de luz e baixas temperaturas reage explosivamente com o hidrogênio. Jatos de flúor no estado gasoso atacam o vidro, metais, água e outras substâncias, que reagem formando uma chama brilhante. O flúor sempre se encontra combinado na natureza e tem afinidade por muitos elementos, especialmente o silício, não podendo ser guardado em recipientes de vidro. 
Em solução aquosa de seus sais, o flúor apresenta-se normalmente na forma de íons fluoretos, F–. Outras formas são complexos de flúor como o [FeF4]–, ou o H2F+. Os fluoretos são compostos nas quais os íons fluoretos estão ligados a algum resto químico de carga positiva.
  • O flúor não é considerado um elemento mineral essencial para o ser humano . Pequenas quantidades de flúor podem beneficiar o fortalecimento ósseo, mas sua falta é um problema apenas na formulação de dietas artificiais.
Durante a pesquisa de 1990, conduzido pelo toxicologista Phillis Mullenix de Harvard, ele mostrou que o flúor na água pode levar diminuir o IQ, e aumentar os sintomas em ratos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Poucos dias antes de sua pesquisa for aceita para publicação, Mullenix foi demitido como chefe de toxicologia no Forsyth Dental Center, em Boston. Em seguida, a sua candidatura a uma bolsa para continuar sua pesquisa sobre as consequências do fluor no sistema nervoso central foi rejeitado pelo National Institute of Health (NIH), quando um painel do NIH lhe disse que “o fluor não tem efeitos no sistema nervoso central” (Griffiths 1998) .


Compostos:

Utilizam-se numerosos compostos orgânicos nos quais foram substituídos formalmente átomos de hidrogênio por átomos de flúor. Existem distintas formas de obtê-los, uma das mais importantes é através de reações de substituição de outros halogênios: 

CHCl3 + 2HF → CHClF2 + 2HCl 

  • Os CFCs foram empregados numa ampla variedade de aplicações, por exemplo, como refrigerantes, propelentes, agentes espumantes, isolantes, etc., porém, como contribuíam para a destruição da camada de ozônio foram sendo substituídos por outros compostos químicos, como os HCFs. Os HCFCs também são empregados como substitutos dos CFCs, porém também destroem a camada de ozônio a longo prazo. 
  • O politetrafluoroetileno (PTFE) é um polímero denominado teflon, de grande resistência química e baixo coeficiente de atrito. 
  • O ácido fluorídrico é uma solução aquosa de fluoreto de hidrogênio. É um ácido fraco, porém muito mais perigoso que ácidos fortes como o clorídrico. O ácido HF é utilizado para gravar vidros e para retirar sílica (areia) de aços especiais. 
  • O hexafluoreto de urânio, UF6, é um gás a temperatura ambiente que se emprega para a separação dos isótopos de urânio. 
O flúor forma compostos com outros halogênios apresentando, nestes casos, estado de oxidação -1, por exemplo, IF7, BrF5, BrF3, e ClF. 
A criolita natural, Na3AlF6, é um mineral que contém fluoretos. Se extraía na Groenlândia, porém atualmente está praticamente esgotada. Felizmente, pode-se obtê-la sinteticamente para ser empregada na obtenção de alumínio por eletrólise.

História:
  • O flúor (do latim fluere = "fluir") formando parte do mineral fluorita, CaF2, foi descrito em 1529 por Georgius Agricola por seu uso como fundente, empregado para reduzir os pontos de fusão de metais ou minerais. 
Em 1670 Heinrich Schwanhard observou que era possível gravar o vidro quando exposto a fluorita que havia sido tratada com ácido. Posteriormente, Carl Wilhelm Scheele, Humphry Davy, Gay-Lussac, Antoine Lavoisier e Louis Thenard, realizaram experimentos com o ácido fluorídrico. Alguns destes experimentos acabaram em tragédia. O flúor foi descoberto em 1771 por Carl Wilhelm Scheele; entretanto, devido à sua elevada reatividade, não se conseguiu isolá-lo porque, quando separado de algum composto, imediatamente reagia com outras substâncias. Finalmente, em 1886, foi isolado pelo químico francês Henri Moissan.
  • A primeira produção comercial do flúor foi para a bomba atômica do Projeto Manhattan, para a obtenção do hexafluoreto de urânio, UF6, usado para a separação de isótopos de urânio.
As primeiras pesquisas com ingestão de flúor em humanos foram feitas em campos de concentração nazistas com o intuito de acalmar os prisioneiros, que ingeriam o íon a partir da água com até 1500 ppm de flúor. O resultado gerava uma espécie de apatetamento, os prisioneiros cumpriam melhor suas tarefas sem questioná-las. Com o mesmo objetivo o flúor é adicionado a alguns medicamentos psiquiátricos hoje em dia. Mais de 60 tranquilizantes largamente utilizados contêm flúor, como Diazepan, Valium e Rohypnol, da Roche, ligada à antiga I.G.Farben, indústria química que atuou a serviço da Alemanha nazista.

Abundância e obtenção:
  • O flúor é o halogênio mais abundante da crosta terrestre, com uma concentração de 950 ppm. Na água do mar se encontra numa proporção de aproximadamente 1,3 ppm. 
Os minerais mais importantes no qual está presente são a fluorita, CaF2, a fluorapatita, Ca5(PO4)3F e a criolita, Na3AlF6. Obtém-se pela eletrólise de uma mistura de HF e KF. No processo ocorre a oxidação dos fluoretos, no anodo:
2F- - 2e- → F2

No catodo descarrega-se o hidrogênio, sendo necessário evitar que os dois gases obtidos entrem em contato para que não haja o risco de explosão. O flúor também é um subproduto efluente da produção do alumínio.

Odontologia:
  • O flúor está presente em mamíferos na forma de fluoretos. E, embora sua essencialidade não tenha sido comprovada inequivocamente (WHO, 2002 — Guidelines Para Qualidade da água), trata-se alegadamente de uma substância essencial, que deve ser utilizada com sabedoria, por ser muito reativa e tóxica, para que todos possam gozar de seus benefícios e fazer jus ao ditado "Só a dose faz o veneno". É preciso lembrar que na dose certa, nem arsênico é venenoso, existindo aplicações medicinais também para ele.
Quando em pequenas quantidades se acumula nos ossos e dentes dando-lhes uma maior resistência, (embora algum efeito benéfico sobre os ossos não tenha sido bem comprovado). São acrescentados fluoretos em médias quantidades nos cremes dentais (1000 ppm–1500 ppm),que não devem ser engolidos, e em baixa quantidade em águas de consumo para evitar o surgimento de cáries, (0,6 ppm–1,0 ppm). Entretanto a fluoretação da Água potável é motivo de controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que endossa sua adição na água, leite ou sal como forma eficaz de combater a cárie. Sua eficácia não pode ser comprovada por falta de grupos de controle. Esta é uma doença pandêmica. Difícil é encontrar no mundo moderno, algum indivíduo que não a tenha.
  • No Brasil, há leis de fluoretação de águas públicas que foram recentemente contestadas por políticos e outros profissionais contrários a esse tratamento de massa da população, no senado e câmara, considerado antiético, segundo seus valores, ao tempo em que foram festejadas por organizações médicas e comunidades científicas. Há questões éticas a respeito dessa medicação em massa sem prescrição médica. Pessoas com algum grau de autismo são prejudicadas pela fluoretação obrigatória uma vez que não há alternativas de abastecimento sem flúor, inclusive de alimentos, e este é depressor do sistema nervoso central.
Seja como for, a fluoretação tem eficácia menor de 5% nas redução das cáries . É muito importante que seja discutida com a população essa importante medida de saúde, visando beneficiá-la com níveis ótimos da paradoxal substância ao tempo em que se respeite a ética em saúde pública evitando assim problemas como A Revolta da Vacina de 1906. É muito importante o total controle sobre a dosagem depositada na água, sal e leite por parte de químicos, técnicos e engenheiros. A OMS também recomenda que seja feita a pesquisa das fontes de flúor extra-água, para saber se as pessoas já estão sendo expostas aos níveis adequados do elemento no ar e comida. Infelizmente essa atitude é pouco praticada no Brasil. É tarefa de odontólogos, autoridades públicas e cientistas garantir que o uso excessivo da substância valha punição severa para seus praticantes (indústria, técnicos das estações de tratamento da água, etc.), e que as margens corretas sejam usadas, a fim de se reduzir a doença cárie com o mínimo de efeitos colaterais bem como garantir tratamento para vítimas de fluorose com aspecto antiestético (relativamente rara.
  • Vale lembrar que muitas águas têm fluoretos naturais, a maioria das águas minerais, por sinal. Em chás e peixes ele existe em grande abundância, o que poderia justificar a boa qualidade dental de indígenas e orientais juntamente com um menor consumo de açúcares refinados. Assim, a fluoretação não se mostra tão eficiente e necessária quanto se propagandeia.
O Flúor, advindo da fluoretação artificial, é absorvido quase completamente pelo organismo humano, enquanto a sua versão encontrada em chás, peixes e determinados vegetais, tem absorção de apenas 25%. A maior parte dele se deposita nas partes sólidas do organismo mamífero, o tecido ósseo, enquanto uma pequena porção singra para os dentes. Fluoretos orgânicos talvez sejam nutrientes essenciais, mas essa possibilidade ainda não foi provada inequivocamente, embora um ser humano normal tenha em média 500 ppm/F nos ossos do corpo.
  • Uma intoxicação por Flúor é conhecida como Fluorose (dentária), e se manifesta com um aspecto quebradiço e cromaticamente disforme dos dentes,(mosqueamento). Geralmente acontece quando do consumo de grandes quantidades de águas naturalmente fluoretadas, por parte de crianças, e em alimentos processados com estas águas, é importante que com a fluoretação seja feito o combate a desnutrição, para que bem suplementada de cálcio e iodo a criança não sofra de má mineralização com cristais defeituosos de Fluorita (CaF2) e problemas da tireoide. É importante também que a substância usada tenha boa procedência e como fim a saúde pública. A lista dos efeitos pode ser resumida assim, para o consumo de compostos do flúor. 
1,5 mg/dia a 2,5 mg/dia — Redução da cárie em até 70% com 20%–40% de fluorose muito leve e leve, em crianças de até 7 anos, sem nenhum efeito tóxico considerável. Sequer os pais conseguirão ver qualquer alteração no esmalte dentário. Essa quantidade corresponde ao consumo de água a níveis ótimos de flúor. 
  • 6,0 mg/dia — Anulação de boa parte do efeito benéfico, com presença de problemas ósseos e neurológicos em algumas crianças mal-nutridas e fluorose leve, moderada e severa com sério comprometimento da estética. Muita gente resiste bem a essa porção.
10,0 mg/dia a 20 mg/dia — Quantidade tóxica. Algumas pessoas poderão ter problemas gástricos leves devido a formação do HF no estômago. Essa porção pode levar a moléstias ósseas como fluorose esquelética, artrite e fraturas de stress, associadas a distúrbios de aprendizagem em infantes. Corresponde a problemas reportados pelo UNICEF em comunidades indianas e chinesas. Está ligada a problemas relatados por pessoas vivendo próximo a fábricas de cerâmica e fertilizantes e consumidores de águas insalubres no Nordeste brasileiro. 
  • A água com mais de 1,5 ppm deve ser tratada com adsorção, floculação, destilação ou osmose reversa, 200 mg — Já foi relatado, nessa dosagem, morte por intoxicação de crianças mais sensíveis. Causa grande mal-estar gástrico devido a formação do ácido fluorídrico (HF) no estômago e consequente ferida na mucosa gástrica. 
500 mg–2g — Com 500 mg, em um consumo único, causa parada cardíaca e morte em crianças e com doses a partir de 2g, de fluoreto de sódio, pode matar um adulto. Lavagem gástrica e consumo de água de cal (Ca(OH)2), hidróxido de magnésio, ou leite, podem diminuir a absorção da substância por parte do organismo. É fundamental que o paciente seja levado a um hospital para tratamento. 

Precauções:
  • O flúor e o HF devem ser manuseados com grande cuidado, devendo-se evitar totalmente qualquer contato com a pele ou com os olhos. Também não podem ser armazenados em recipientes de vidro pois corroem.
Tanto o flúor como os íons fluoretos são altamente tóxicos. O flúor apresenta um odor acre característico, sendo detectável em concentrações tão baixas como 0,02 ppm, abaixo dos limites de exposição recomendados.
  • O flúor é mais tóxico que o chumbo, cuja quantidade na água potável não deve superar 0,4 partes por milhão (ppm). O nível do flúor na água potável costuma ser de 1,5 ppm.
Na Sicília foi achada uma relação entre as regiões de alta concentração de flúor na água com a ocorrência graves doenças dentárias.A US Food and Drug Admistration considera que o flúor é um medicamento não aprovado, para o qual não existem provas de inocuidade e de efetividade.

Polêmica:

Em muitas fontes na internet podemos encontrar informações de que o flúor usado na água leva ao surgimento de vários problemas orgânicos e mentais nos seres humanos. Essas especulações refutam o argumento que se usa para adicionar o flúor na água usada para beber; esse argumento se baseia em estudos que comprovam a eficácia do flúor para proteger os dentes das cáries.

3-bromo-2-cloro-2-fluor-4-iodopentano
Haloalcanos

Os halo-alcanos (também conhecidos como ou halogenetos de alquilo ) são um grupo de compostos químicos , incluindo alcanos , tais como metano ou etano , com um ou mais halogêneos , tais como cloro ou flúor , como parte da sua estrutura, tudo ligado a um ou mais átomos de carbono de hibridação sp 3 ; a conversão de um tipo de halogenetos orgânicos . Eles são conhecidos sob vários nomes químicos e comerciais. Como os refrigerantes , agentes de extinção de incêndios , propelentes e solventes têm ou tiveram ampla utilização. Alguns haloalcanos (aqueles que contêm cloro ou bromo), têm efeitos negativos sobre o meio ambiente , como a destruição do ozônio . A família mais conhecida dentro deste grupo são os clorofluorcarbonos (CFCs).

Os compostos de cloro e flúor: 
(CFC, HCFC, HFC):
  • Os hidroclorofluorocarbonetos (HCFC) são uma classe de halogenoalcanos, onde nem todos os átomos de hidrogênio foram substituídos por cloro ou flúor. Eles são usados ​​principalmente como substitutos dos clorofluorocarbonos (CFCs) e seus efeitos sobre a destruição do ozônio são apenas cerca de 10% do CFC. Os clorofluorcarbonos (CFC) são haloalcanos que contêm cloro e flúor . Antes eram amplamente utilizados na indústria, tais como refrigerantes , propelentes e solventes de limpeza. Seu uso tem sido geralmente proibidos pelo Protocolo de Montreal por causa de seus efeitos sobre a camada de ozônio. Eles também contribuem para o aquecimento global .
Quando apenas flúor substituinte alguns hidrogênios são então conhecidos como os hidrofluorcarbonos (HFC). Embora alguns têm um alto potencial de aquecimento global, não têm efeitos conhecidos sobre a camada de ozono, que não contêm cloro ou bromo (quando esses compostos contêm qualquer um destes dois elementos são considerados prejudiciais para a camada de ozono). 

Métodos análiticos:
  • Segundo o Standards Methodos for Water and Wasterwater, 22º edição, as maneiras mais usadas para se determinar fluor são por colorimetria, via SPADNS, e por ion seletivo. Como explicado acima é muito importante controlar os níveis de flúor, tanto na água potável quanto nos efluentes. Segundo a portaria 2914 de 12/12/2011 do MS o nível máximo permitido para o flúor na água potável é 1,5 mg/L.
Fluoretação é uma tecnologia de Saúde Pública, empregada desde 1945, para prevenção da cárie dentária, que utiliza a água de abastecimento público como veículo para o flúor, um elemento químico presente no ambiente, cuja concentração varia conforme o meio (água, ar, solo). No caso da água, varia também conforme o tipo de manancial. O flúor está presente em praticamente toda a água, variando apenas sua concentração. Na água do mar sua concentração é de aproximadamente 1,0 mg F/litro. 
  • A fluoretação das águas é uma tecnologia de Saúde Pública recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde, e por todas as entidades odontológicas e de saúde coletiva do Brasil. Sua utilização nas principais cidades brasileiras vem sendo considerada fator decisivo para o declínio observado na prevalência de cárie nessas localidades. Contudo, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil a maioria da população, inclusive das capitais estaduais, não têm acesso a esse benefício. 
Nesses locais, e mesmo em pequenos municípios do interior das regiões Sul e Sudeste, os níveis de cárie são mais elevados quando comparados com cidades providas do benefício da fluoretação da água A prática de fluoretação da água tem sido polêmica desde que foi implantada. Ela foi introduzida primeiramente nos Estados Unidos na década de 40, quando a cidade de Grand Rapids, em Michigan, adicionou fluoreto ao seu abastecimento público de água porque havia uma grande evidência de que isso ajudava a fortalecer os dentes e a manter a saúde oral.

Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas 
empresas de serviço público.descobriu-se que repetidas doses em quantidades muito pequenas de flúor afetam o cérebro, envenenando e narcotizando lentamente as pessoas.